Liderança se refere a coordenar as idéias dos outros para cumprir uma tarefa em comum. O líder não é o “faz-tudo” e muito menos o “manda-chuva”. Ele é um servo que reúne pessoas, habilidades e recursos para cumprir a visão comum dada por Deus a seu povo. Ser um líder é ser um exemplo para seus semelhantes, seu próximo. 1 Pedro 5.1-4 nos mostra claramente que os líderes, como pastores do rebanho de Deus, devem exercer influência provendo um exemplo de piedade e de serviço para os outros seguirem. Assim, o líder não é aquele que impõe sua vontade sobre o povo de Deus, mas sim aquele que mostra como ser e viver como cristão. É muito importante que os líderes treinarem a cada membro do corpo através de seu exemplo e conduta diante de Deus.
• Devemos ser submissos aos nossos líderes (Hebreus 13.17; 1 Pedro 5.3; Tito 2.15; 1 Tessalonicenses 5.12, 13);• Nós devemos ser submissos uns aos outros (Efésios 5.21; 1 Pedro 5.5; Romanos 12.10).
VII - A NATUREZA DA AUTORIDADE DOS LÍDERES CRISTÃOS
Toda autoridade provém de Deus (Ro 13.1). Cristo é a primeira e soberana autoridade na Igreja, seguido de perto pela Palavra de Deus e pelo Espírito Santo, na verdade estes três são um só. Veja e compare os versos a seguir: 2 Timóteo 3.16-17 “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.”; 2 Tm 1.13 “Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus.” ; 1 Coríntios 12.7, 11 “7 Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. 11 Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como lhe apraz.” A autoridade dos líderes na Igreja é uma autoridade que é baseada na a manifestação do Espírito, a vida divina que habita neles. Os líderes escolhidos e estabelecidos por Deus possuem sim uma autoridade divinamente delegada. É uma autoridade comunicada, isto é, quando uma pessoa comunica a vida de Deus através de suas palavras ou ações, ela possui o suporte e respaldo do próprio Senhor Jesus. Este tipo de autoridade não é intrínseco à pessoa ou a uma posição. Esta autoridade não reside no próprio homem ou numa posição que ele possa preencher. Pelo contrário, a autoridade do líder é extrínseca, pois ela, de fato, pertence a Cristo. Um líder tem o direito de ser ouvido e obedecido quando ele é enviado por Deus, para falar e quando ele fala o que Deus quer mandar. Nós apenas exercitamos a verdadeira autoridade, a autoridade dada por Deus, quando nós representamos a Cristo em nossas palavras e ações. A autoridade, portanto, é baseada na espiritualidade e serviço. Portanto, não é algo irrevogável. A ênfase da verdadeira autoridade está em função e serviço e submissão a Deus, e não em posição e controle. A autoridade é espiritual e, conseqüentemente, e esta pode ser observada no modo de viver, servir e ouvir ao Senhor. Quando a autoridade é espiritual e procede de Deus, a obediência não deve ser imposta aos liderados. O líder verdadeiramente chamado por Deus não precisa exigir obediência de seu rebanho. De fato, aqueles que verdadeiramente possuem autoridade espiritual não reivindicam-na sobre outros, nem ostentam seu labor espiritual ou maturidade. Na verdade, as pessoas que fazem tais reivindicações revelam sua própria imaturidade, o que descaracteriza plenamente a pessoa como líder espiritual.
Embora o verdadeiro líder não reivindique sua autoridade sobre seus liderados, a Bíblia deixa claro que os líderes espirituais devem ser seguidos e obedecidos. Hebreus 13.7, 17 “7 Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver. 17 Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.;” 1 Pedro 5.5 “Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”. Os cristãos devem ter uma atitude interior de dependência (submissão) da direção que vem por meio dos pastores, e também uma resolução prática (obediência) de imitá-los e fazer o que eles dizem (Hebreus 13.7, 17, 24). Cristo ensinou que a autoridade espiritual é completamente diferente da autoridade mundana. Muitos líderes eclesiásticos infelizmente exercem uma liderança, baseada no padrão mundano e não segundo Deus. Jesus Cristo ensinou: “Mas Jesus, chamando-os para junto de si, disse-lhes: sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” Marcos 10.42-45.
O Senhor Jesus traçou com bastante clareza a diferença entre o exercício da autoridade mundana e o da autoridade espiritual no seu reino. A liderança ou o exercício da autoridade mundana se baseia numa cadeia ou estrutura política e social; a liderança espiritual é baseada em funções e serviço sacrifical. A autoridade mundana é baseada em posição e nível social; a autoridade no reino de Deus é baseada em caráter piedoso.
No reino de Deus, ser precede o fazer e o fazer flui do ser; função flui de caráter e aqueles que servem fazem isto porque são servos. Somos vasos usados pelo próprio Criador, e Deus exerce a autoridade aqui atravéz do líder no caso que Ele instituiu.
No mundo, a grandeza de alguém é medida por sua proeminência, poder externo e influência política. No reino de Deus, a grandeza é medida por humildade interior e serviço exterior. No mundo, os líderes aproveitam-se de suas posições para governar sobre outros.
No reino de Deus, os líderes rejeitam qualquer reconhecimento que venha meramente de suas posições e preferem servir, mesmo quando não são reconhecidos. Mt 18: 1-4 “NAQUELA mesma hora chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no reino dos céus? 2 E Jesus, chamando um menino, o pôs no meio deles, 3 E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. 4 Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus”.
No reino de Deus, ser precede o fazer e o fazer flui do ser; função flui de caráter e aqueles que servem fazem isto porque são servos. Somos vasos usados pelo próprio Criador, e Deus exerce a autoridade aqui atravéz do líder no caso que Ele instituiu.
No mundo, a grandeza de alguém é medida por sua proeminência, poder externo e influência política. No reino de Deus, a grandeza é medida por humildade interior e serviço exterior. No mundo, os líderes aproveitam-se de suas posições para governar sobre outros.
No reino de Deus, os líderes rejeitam qualquer reconhecimento que venha meramente de suas posições e preferem servir, mesmo quando não são reconhecidos. Mt 18: 1-4 “NAQUELA mesma hora chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no reino dos céus? 2 E Jesus, chamando um menino, o pôs no meio deles, 3 E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. 4 Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus”.
No mundo religioso, a liderança é baseada num sistema de classes, com líderes ostentando títulos honoríficos que na maioria das vezes não se ajustam a seus chamados, exaltando posições eclesiásticas de proeminência que estão arraigadas apenas em status, prestígio e títulos. No reino de Deus não deve ser assim! Autoridade no reino de Deus não é controle, é ajuda, é servir. É funcional mais do que oficial, espontânea mais do que legal, dinâmica mais do que mecânica.
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