Ministério Educativo Visão de Águias

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junho 25, 2011

Conclusão da matéria Ministrar como Jesus Ministrou

Continuando com os princípios de aconselhamento que Jesus usava.
Jesus corrigiu o alvo de muitas pessoas (Mat. 6.19-21, 31-33; João 21.15-19). Algumas pessoas têm uma idéia muito errada a respeito de “correção”. Para elas, correção é “passar carão” e tirar os cargos dos que caem nalguma falta. Mas a verdade é que correção é disciplina, é algo a ser aprendido; correção é instrução, é algo a ser treinado. Correção é verdadeiramente uma prova de amor (Heb 12.6).
Nós precisamos corrigir os faltosos e saber como corrigi-los. Gálatas 6.1 nos ensina que devemos corrigir aos faltosos, mas precisamos saber “como” fazê-lo. Isso começa com o entendimento do que significa “falta”. Falta é algo que deveria estar sendo feito e não está ou que está sendo feito de maneira errada. Não é corrigir apenas quando há um “pecado grave”, mas em toda e qualquer situação em que precise de correção de rumo, de atitude, de pensamento, etc.
A Bíblia deixa claro que a ação de corrigir é para os espirituais. A atitude certa para corrigir é com espírito de brandura. E a nossa precaução ao corrigir deve ser a de nos guardar para não cair no mesmo ou em erro pior.
Jesus educou muitas vidas na vontade de Deus. Educar implica em ensinar, mas não é somente ensinar. Você pode ensinar apenas conhecimento e isto pode ser apenas momentâneo, sem compromisso, sem durabilidade. O verdadeiro ensino é mais do que intelectual e visa a transformação da alma. A educação real envolve ensino e exemplo; é progressiva; é relacional. Entre as coisas que Jesus ensinou, nós encontramos a necessidade de colocarmos a vontade de Deus em primeiro lugar (Mateus 6.33). Ele mesmo deu exemplo deste ensino (João 4.34; 6.38; Heb 10.9-10). Nós precisamos educar as pessoas no reino de Deus. Quando uma pessoa decide viver no reino, a sua vida começa a transformar-se. Para que o aconselhamento produza verdadeiro fruto do Espírito Santo, é preciso educar as pessoas na vontade de Deus. (Gálatas 5:22-23)
Jesus encorajou aqueles que estavam desanimados (Mat. 9.2; 14.27; João 16.33). Encorajar é palavra sinônima de “exortar”. Para muitas pessoas, exortar é passar carão, mas o significado real da palavra é animar, encorajar outra pessoa a prosseguir na caminhada. Encorajar ou exortar também envolve advertir, mas nunca pára na advertência.
Sempre que uma pessoa for advertida, ela também deverá ser estimulada a acertar da próxima vez, a continuar firme, a prosseguir, a lutar com maior firmeza.
Jesus construiu as vidas das pessoas sobre os valores do Reino de Deus. Nossas vidas devem ser construídas sobre a Rocha da Palavra (Lucas 6.48). De fato, neste mundo que está se tornando cada vez mais relativo, somente os absolutos da Palavra podem nos guardar inabaláveis nas provações da vida.
Quando falamos sobre construir nossas vidas sobre a rocha, nós devemos também falar sobre a necessidade de calcular os custos do discipulado (Luc 14.28-30). O aconselhado deve saber e reconhecer que somente através de submissão a Cristo e a Sua Palavra é que mudanças serão produzidas. É preciso pagar o preço – seguir a Jesus com fidelidade – para usufruir as riquezas de Sua graça!
Jesus consolou os corações partidos (Lucas 7.11-13). Jesus era o Primeiro Consolador; o Espírito Santo seria o Segundo, porém da mesma natureza e qualidade do primeiro (João 14.16). Como Consolador Jesus entende as nossas tristezas, nossas dores; e está sempre disposto a estar do nosso lado e nos ajudar a suportar todas as dores. Uma das regras do reino de Jesus é que os que choram serão consolados (Mateus 5.4). De fato, Jesus veio consolar os que choram (Is 61.2b). Jesus veio mudar a situação dos quebrantados de coração (Is 61.3): Veio dar coroa ao invés de cinzas. Óleo de alegria em vez de pranto. Vestes de louvor em vez de espírito angustiado. Parte da restauração do Aconselhamento Bíblico diz respeito à cura da alma ou cura interior, que se diferencia do aconselhamento por ser um ministério mais imediato do Espírito Santo, ao contrário do aconselhamento que é mais demorado.

No entanto, nós não trataremos desta parte aqui porque a deixaremos para o curso “Ministérios de Poder”. No referido curso nós veremos com mais propriedade as diferenças entre o aconselhamento bíblico e a cura da alma, embora compreendamos que ambos são lados de uma mesma moeda. Nosso enfoque diferenciado visa apenas trabalhar melhor com aquilo que deve ser usado em situações diferentes.
Para concluir, queremos enfatizar que todos os ministérios devem seguir o modelo de Jesus.
Os princípios do Seu ministério devem permear toda a nossa vida e ministério. No entanto, neste curso, nós enfocamos apenas cinco áreas de ministério e apresentamos alguns princípios modelados por Jesus para a nossa prática. Ao aluno cabe a pesquisa pessoal de outras áreas de ministério onde poderemos aplicar estes princípios, assim como as devidas aplicações pessoais.
Lembre-se, por fim, que não adianta apenas sabermos como Jesus ministrou; nós precisamos colocar a Palavra em ação e fazer as mesmas coisas que e como Ele fez.
Que Deus lhe abençoe enquanto você possa aplicar o que você aprendeu aqui.
A paz do Senhor Jesus
Miss. Antonina

Fonte:
Baseado nos Ensinos do Curso de Aconselhamento Cristão da CETAL - Itaúna - MG - 2003 pelo Pr. Ricardo Paixão
www.icvn.jimdo.com 

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