O início das promessas da vinda do Ungido de Deus, a nação pela qual descenderia, e a família da qual seria a sua linhagem.
Em Gênesis:
® Encontramos o chamado de Abraão como pai de muitas nações – (Gn. 12:3; 18:18; 22:18) Abraão recebe a palavra de Deus que será abençoado e que todas as nações serão abençoadas através dele. Em Gn. 26:4 e 14 a promessa lhe é repetida. Essa mesma palavra foi repetida três vezes que por meio dele Deus estava fundando uma nação com intuito de abençoar todas as nações do mundo, pois um de seus descendentes iria ser o Messias. Mais tarde Davi recebe promessas que seu descendente seria aquele que ganharia um trono eterno. Era o descendente nascido por uma mulher que havia sido falado em Gn. 3:15; e isto se cumpriu em Jesus Cristo – o Messias. Observe-se que o termo “descendente” encontra-se no singular, portanto, uma referência clara feita a certa pessoa (Cristo) descendente de Eva, e não a toda raça humana. Conforme Gl. 3:16. “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo.”
® Deus chama Abraão para ser pai de muitas nações, e chama Davi para ser o pai da família que seria a linhagem do Salvador, pois a Bíblia diz que o Salvador veio da linhagem de Davi. E Deus usa o Sacerdote Melquisedeque para levantar Jesus na ordem deste.
® Gn. 14:18-20 nos fala de Melquisedeque, que era rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, trouxe pão e vinho e abençoou Abrão dizendo: “Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, Criador dos céus e da terra. E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou seus inimigos em suas mãos. E de tudo lhe deu Abrão o dízimo”. Melquisedeque é apenas mencionado três vezes na Bíblia e as três vezes se referem à ordem sacerdotal e rei que era. Seu nome significa: “Rei da Justiça” e Salém significa: “Paz”, que foi o nome antigo de Jerusalém. “Deus Altíssimo” em hebraico é: “El Elyon” é um dos títulos de mais rara ocorrência no A.T.. A idéia subjacente é de que Deus é o ser supremo que se encontra acima das supostas divindades locais (ver o equivalente “Altíssimo” no N.T. Lucas 1: 32 e 35.
® Gn. 22:1-19 relata como em obediência a palavra de Deus ele Abraão foi caminhando três dias de jornada para oferecer Isaque, conforme Deus havia lhe ordenado. Neste texto vemos um pai preparando tudo para oferecer seu filho em sacrifício, que durante três dias, foi tido por morto na mente do pai. (22:4) um sacrifício vicário v.13; no monte Moriá v.2. Este era o mesmo monte onde Abraão havia pagado os dízimos a Melquisedeque e no mesmo monte onde Jesus Cristo foi crucificado. Segundo Halley, assim como Melquisedeque foi um prenúncio da pessoa que a nação de Abraão traria ao mundo, assim também esse sacrifício parece ser um prenúncio do evento da vida daquela Pessoa por meio da qual Deus faria a sua obra. Que retrato apropriado da morte e ressurreição de Cristo.
® Gn 49:10-11 “Aquele a quem pertence o cetro” (Siló) “O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos. Ele amarrará o seu jumentinho à vide, e o filho da sua jumenta à cepa mais excelente; ele lavará a sua roupa no vinho, e a sua capa em sangue de uvas.” Nesta passagem temos a primeira predição clara e nítida de que surgiria, na nação de Abraão, aquele que governaria todas as nações. (em hebraico = Shiloh, “aquele a que pertence”). Seria a pessoa prenunciada em Melquisedeque. Apareceria na tribo de Judá; suas roupas lavadas no sangue das uvas talvez sejam uma figura sua crucificação. E também do cálice (fruto da vide) da ceia que tomamos em memória de sua morte.
v 07626 jbv shebet shay’- bet -> “CETRO” Significando Da Raiz de… = do tronco de... Significando a Marca da Autoridade segundo Dicionário Strong.
v Aquele que recebia o cetro recebia a autoridade de governar.
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