Constinuando nosso precioso estudo sobre o Ministério da Palavra.

Escrituras, de usarmos os
princípios do estudo bíblico e da interpretação. Continuando com Eclesiastes
12.9-12:
o
O pregador busca palavras agradáveis para falar Ec. 12:10. Ou
seja, ele estuda uma maneira de comunicar bem o que ele deseja transmitir. Ele
quer ser ouvido, portanto, ele escolhe bem o seu vocabulário – “palavras
agradáveis”. “Agradáveis” é a tradução de “chephets” (hb.), que significa
“aceitável; com propósito; uma coisa de valor”. Por “aceitável” nós entendemos
que é algo “inteligível”, ou seja, que as pessoas possam entender e receber.
Isto exige que o pregador estude a sua audiência para saber a linguagem
adequada para falar ao seu público. Ele não pode usar palavras que não são
comuns ao vocabulário das pessoas que o escutam e, se ou quando o fizer, deve
haver um “propósito”, de maneira que ele construa alguma “coisa de valor” no
coração de sua audiência.
o
O pregador não somente busca palavras agradáveis, mas também
escreve o que irá falar (v. 10), palavras de verdade (baseadas na verdade de
Deus). Aqui nós vemos a importância de ter pelo menos um “esboço” do que vamos
pregar/ensinar.
o
As palavras do pregador são como aguilhões (v.11). O propósito
do aguilhão a incitar à ação; é empurrar para frente. O pregador deve se
preocupar em transmitir lições práticas para as pessoas. Aqueles que nos ouvem
devem ser motivados a colocar em ação o que elas aprenderam.
o
As palavras do pregador são como pregos bem fixados as sentenças
coligidas (v. 11). Qual é o propósito do prego? Prender (fixar) alguma coisa ou
pendurar alguma coisa. As sentenças que usamos em nossas mensagens devem ser
bem elaboradas, capazes de “prender” a atenção das pessoas e fixar o pensamento
deles naquilo que estamos falando. Há uma ênfase aqui na maneira como
apresentamos nossas mensagens. Note também que as sentenças são coligidas ou
colecionadas. Isto também nos fala de um arranjo nas idéias por meio de um
esboço ou seqüência (o que contrasta com as pregações sem pé nem cabeça, sem
propósito, sem começou, meio ou fim), como também nos fala de um arquivo de
idéias que pode ser consultado sempre que necessário, o que só é possível
quando o pregador toma notas ou algum tipo de preservação de suas idéias.
O pregador fala e escreve
palavras dadas pelo único Pastor. Aqui nós somos levados de volta ao fator
divino, à unção de Deus em nosso ministério de pregação e ensino. Nós devemos
buscar em Deus as mensagens que iremos ministrar ao Seu povo. Assim, nós
podemos ver que uma coisa não anula a outra. Salomão nos mostra que o
ministério de pregação é uma obra de mútua cooperação entre o humano e o
divino, ainda que o fator divino, obviamente, seja superior ao humano, mas sem
anulá-lo.
Acredito que é bom termos
noção sobre aquilo que a Bíblia nos relata como os homens de Deus, antes de nós
se preparavam para falar ao povo de Deus. Isto quando vemos que Deus aprovou,
pois como Paulo diz: Ro. 15:4 - “Porque
tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela
paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança”.
Miss. Antonina
Até a próxima lição,
espero que o amado
leitor esteja sendo edificado. J
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