Esta foto foi tirada da net, esta foto me faz pensar nesta mensagem que postei aqui, a águia por instinto sabe voar, e como que o ser humano emcima disto ainda consegue treiná-la??
É assim com nossa pregação, humanamente sabemos falar, porém faz-se necessário ser treinado por Deus. O glóriassssssssssss
Continuação da 5ªlição:
E – DOIS FATORES INDISPENSÁVEIS DA PREGAÇÃO/ENSINO
•
O Fator Divino é o primeiro fator indispensável da pregação/ensino. Sem a
inspiração, unção e ação do Espírito Santo na vida e nas palavras do pregador,
a mensagem se transforma apenas em palavras sem poder.
•
O Fator Humano é o segundo fator indispensável. Deus não precisava, mas
escolheu usar o homem como instrumento de comunicação da Sua mensagem. Deus
poderia usar um anjo para pregar o Evangelho, mas Ele preferiu usar o homem. De
fato, “aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação” (1
Coríntios 1.23).
Se Deus nos deu tal privilégio e responsabilidade, só cabe a
nós, em obediência, nos tornarmos cada vez mais aptos para pregar e ensinar a
Palavra de Deus. ALELUIAS. Dá um glória a Deus ai meu irmão, minha irmã. Aprouve a Deus te usar pra pregar e a mim também... A todos que o receberam. Jo. 1:12
É aqui, portanto, que a Homilética se faz necessária. Pois o
fato divino está à nossa disposição e, na verdade, só depende de nossa comunhão
com Deus e dependência à Sua direção. Mas o fato humano precisa ser
desenvolvido para tornar-se um canal adequado para o fator divino.
A
vontade de Deus não é usar um ou outro fator, mas os dois. Não podemos escolher
entre um e outro. A nossa obrigação (e a necessidade) é depender primeiramente
do fato divino (a unção do Espírito Santo) e não negligenciar o fator humano (o
estudo, a Homilética).
F – A IMPORTÂNCIA DO APRENDIZADO
Algumas
pessoas advogam que não existe necessidade de preparação para pregar. Tais
pessoas usam erroneamente o texto de Lucas 21.14-15: “Assentai, pois, em vosso coração de não vos preocupardes com o que
haveis de responder; porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão
resistir, nem contradizer todos quantos se vos opuserem”.
O
texto bíblico em foco não está dizendo que ninguém deve se preparar para
pregar. O contexto mostra claramente que Jesus está falando de uma situação de
intensa perseguição quando os discípulos seriam levados diante de governantes e
tribunais humanos e, obviamente, não haveria oportunidade ou tempo para
preparar-se. Em tais situações, o fato divino, obviamente, sobrepujaria
completamente o fato humano.
Este
texto no diz que devemos confiar que será nos dado que devemos falar. Porém,
igual Jesus devemos ser conhecedores da Palavra de nosso Deus e Pai.
Aqueles
que usam este texto não somente devem ser péssimos pregadores como também são
pobres na capacidade de interpretar corretamente as Escrituras. De fato, eles
demonstraram claramente que precisam de estudo e preparação para ministrar a
Palavra de Deus.
Isto,
porém, é bem diferente da situação que vivenciamos hoje em dia. Pelo menos em
nosso país, nós não vivemos sob tão intensa perseguição que não tenhamos tempo
ou oportunidade de nos preparamos para ministrar a Palavra. O que falta não é
tempo, mas compromisso. O que falta não é oportunidade, mas negligência e
estreiteza de mente. O que falta não é tempo ou oportunidade, mas sim
consciência de que a pregação e o ensino são ministérios e que, como todo
ministério, exige dedicação árdua, trabalho duro, aprendizado contínuo,
desenvolvimento de habilidades e novos recursos, e etc.
Na
realidade, o que ocorre no meio evangélico é um brutal desequilíbrio em relação
aos fatores divino e humano no ministério da Palavra.
Há
duas idéias falsas que são predominantes na maioria das igrejas cristãs:
• A
preparação é desnecessária;
• A
habilidade humana é suficiente.
A maioria dos cursos
teológicos fica com a segunda idéia; eles demonstram através de seus cursos de
hermenêutica e Homilética que você só precisa seguir algumas regras, ter uma
boa percepção, uma boa gramática e uma certa habilidade para falar em público
que você se tornará um bom pregador. Eles defendem se não abertamente, mas pela
maneira como priorizam e enfatizam as técnicas de pregação, que a habilidade
humana é suficiente; não há necessidade da unção do Espírito.
Por
outro lado, especialmente nos círculos pentecostais, neopentecostais e
carismáticos mais fechados, há aqueles que insistem em pregar somente “na unção
do Espírito”. Eles não se preparam antes do culto, afinal, o “Espírito é quem
falará por nós!” O que acontece, porém, é que as mensagens geralmente têm
muitos “glórias a Deus” e “aleluias”, mas pouco ou nenhum conteúdo real e
consistente.
Lembra
algo, todos que ouviam a Jesus pregar diziam que ele pregava diferente, com
autoridade. Ele sempre fazia referência aos profetas ou na lei de Moisés ou dos
Salmos. Pergunto-te: Como você acha que Jesus conhecia tanta coisa destes
livros se ele não tivesse estudado. Jesus havia estudado sim, e com certeza ele
se mantinha sempre em dia na oração e
comunhão com seu Pai que estava no céu. Estas três coisas são indispensáveis
quando pregamos ou ensinamos ou testemunhar de nossa fé em nosso Deus.
Vamos
nos alimentar da Palavra de Deus, vamos orar igual Jesus e ter comunhão com o
Pai que está no céu e mora também dentro de nós. Vamos também buscar a unção no
Espírito Santo, para falar apenas quando ele quer falar através de nós. Diz um
ditado que devemos comunicar com nossa vida tudo que queremos falar, e abrir a
boca só se não tiver outro jeito de transmitir a mensagem.
Muitos
pregam bem, mas a própria vida não confirma suas pregações, e isto afasta as
pessoas ao invés de trazê-las perto. Que Deus nos abençoe que nossa vida seja
uma pregação igual a vida de Jesus era. A Paz seja contigo.
Com amor no Senhor Jesus,
Missionária Antonina
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