Lição 26 - MINISTÉRIO DE SERVIR E AJUDAR UNS OS OUTROS A CRESCER

• Nós ajudamos os outros como temos sido ajudados – Dt. 16:17; 2 Co. 1:4 
• Ajuda física/material mostra o amor de Deus através de nós – Tg. 2:15-17
• Nós devemos pregar o evangelho a todas as nações – Mt. 24:14; Mc. 16:15

 

VI – CONDIÇÕES PARA DAR FRUTO ESPIRITUAL

Nós fomos chamados por Deus para frutificarmos. Nós devemos dar frutos espirituais, pois para isto fomos enviados por Cristo. Jo. 16:15 No entanto, há certas condições para que possamos dar frutos:

1.   Nós devemos permanecer em Cristo e Cristo em nós – Jo. 15:5;
2.   Nós devemos morrer para a velha natureza para vivermos espiritualmente – Jo. 12:24;
3.   Nós devemos compreender a Palavra que nós ouvimos - Mt. 13:23;
4.   Nós devemos crescer no fruto do Espírito – Gl. 5:22-23

MATURIDADE CRISTÃ

Nosso alvo é a maturidade cristã – tornarmo-nos semelhantes a Jesus Cristo, conforme o desejo do coração do Pai. Ro. 8.29  Neste estudo nós veremos o que a Palavra nos ensina sobre a maturidade em Cristo. Esta maturidade não é somente para pastores e líderes, mas para cada crente.

I – DEFINIÇÃO DE MATURIDADE

Há quatro palavras que podemos usar para definir maturidade:

Adulto, ser – o que significa ser responsável, alguém que caminha pelas suas próprias pernas. Um crente responsável pela sua própria vida espiritual, bem como pelas vidas dos novos na fé.

Experimentado – não se abala na fé com os problemas nem segue após ventos de doutrinas.

Treinado – sabe usar a Palavra de Deus, é capaz de interceder eficazmente, é apto para ministrar, evangelizar e discipular.

Aperfeiçoado – sadio, correto, de bom caráter, um modelo para ser seguido.

 

II – CARACTERÍSTICAS DA INFÂNCIA ESPIRITUAL

A primeira coisa que precisamos fazer para crescermos espiritualmente rumo à maturidade é identificar onde estamos em nossa caminhada cristã. Precisamos identificar se somos “meninos” na fé ou se já somos “homens maduros”. Há quatro características básicas numa “criança espiritual”:

•  Ela não tem firmeza doutrinária – Ef. 4:14;
• Não suporta ensinamento mais profundo - 1 Co; 3:1-2; Hb. 5:11-14;
• É carnal – ainda apresenta costumeiramente as obras carnais que foram crucificadas com Cristo - 1 Co. 3.2-4; Gl. 5:19-21;
• Tem pouco discernimento espiritual - 1 Co. 13:11-12; 14:20; Hb. 5:14.

Todo novo convertido apresenta estas características. O problema é quando pessoas que já possuem um bom tempo como crentes ainda continuam apresentando estas características. Isto prova que elas não estão crescendo espiritualmente.

 

III – DEUS DESEJA O NOSSO CRESCIMENTO ESPIRITUAL

 

A Bíblia nos ensina que a fase da infância, que todos passam por ela, deve realmente “passar” na medida em que crescemos na nossa fé em Cristo, 1 Co. 13:11-12. Como novos convertidos, todos nós passamos por esta fase, mas ela não deve demorar muito, pois com o decorrer do tempo devemos nos tornar mestres. Hb. 5:11-14

Na medida em que crescemos rumo à maturidade em Cristo, as disputas, invejas e preferências pessoais devem ficar para trás (1 Co 3.1-4). Para tanto, precisamos crescer na graça e no conhecimento de Jesus Cristo. 2 Pe. 3:18.

Deus também deseja que cheguemos ao pleno conhecimento da verdade, 1 Tm. 2:5, de modo que não podemos nos alimentar somente do “leite” da Palavra, mas precisamos crescer para nos alimentar de “carne”, alimento sólido. O homem de Deus não pode ser uma criança na fé, mas deve ser perfeito (sadio) e perfeitamente habilitado para toda boa obra, 2 Tm. 3:17.

Somos exortados a crescer em tudo, Ef. 4:15. Quantos crentes não estacionam só numa verdade ou prática (salvação, batismo nas águas, línguas e etc., quando na verdade deveriam “crescer” e crescer em “tudo”?!

De acordo com Ef. 4:13, o alvo de Deus para a Igreja é:

  A unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus;

  A perfeita varonilidade;

  A medida da estatura da plenitude de Cristo.

 

Para que cada um de nós faça parte da maturidade do corpo de Cristo, individualmente, nós temos que cultivar as virtudes cristãs, que devem existir e aumentar em nossas vidas, 2 Pe. 1:8-9. Isto é necessário para confirmarmos nossa vocação e eleição, 2 Pe. 1:10.

IV – A ESCADA DAS VIRTUDES

Em 2 Pe. 1:5-7 nós encontramos uma “escada” de virtudes. Cada virtude pode representar um degrau de crescimento rumo à maturidade, no que diz respeito ao nosso caráter e viver cristão:

  Fé - convicção, confiança, fidelidade, constância na confissão da fé em Cristo.

  Virtude - excelência.

  Conhecimento - o ato de conhecer.

  Domínio Próprio - continência.

  Perseverança - paciência contínua.

  Piedade - profunda devoção a Deus; santidade.

  Fraternidade - amar aos irmãos.

  Amor - afeição, benevolência.