Ministério Educativo Visão de Águias

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maio 20, 2015

LIÇÃO Nº10 - DEUS NOS AMOU COM UM PROPÓSITO MUITO ALTO.

Primeira parte da lição:

Adolescência em Cristo.

- A fase do amadurecimento.



Na fase do amadurecimento, é quando começamos a entender que erramos e somos obrigados a assumir o fato que já não estamos ausentes da culpabilidade. Na fase adulta temos consciência do bem e do mal. Já vivemos num estado onde Adão e Eva estavam após terem comido da árvore da qual Deus disse: “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.

Na fase de Varão Perfeito como a Bíblia nos fala sobre Jesus, é a fase onde vemos que o amor e a misericórdia nos conduzem diante de Deus. De acordo com o dicionário Aurélio pecado é: “Significado de Pecado: s.m. Religião Transgressão da lei de Deus ou dos mandamentos da Igreja”.
Transgressão da lei de Deus. Deus começa a trabalhar com o ser humano antes que este é formado, e temos várias passagens que nos mostram isto. O salmista nos diz: “Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia” Sl. 139:16. Que quando ele ainda era substância informe Deus já conhecia todos os seus dias, quando nenhum deles ainda havia.
Deus fala a Jeremias que: Jr. 1: 5 “Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta”.
Deus prepara o propósito a ser vivido. Deus tem um propósito muito elevado em nos trazer aqui, ele demonstra isto para cada um de nós.
Certa vez um servo de Deus contava nas pregações as suas difíceis experiências e dizia: “Estou apenas contando porque sei que no futuro tu hás de passar por lições equivalentes, então já podes aprender com as minhas burradas para não repeti-las”. Eu ria quando ouvia isto. Hoje entendo o que ele quis nos dizer. “Seria bom se eu pudesse alertar e talvez pudesse ensinar ao próximo para eles não procederem no mesmo erro que faço”. Ao meditar sobre isto, Deus me ensinou algo muito importante. É bom que o ser humano erre, e ponderei muito sobre isto. Cheguei à conclusão que só teremos consciência do fato que somos vasos de barro quando este se desmancha debaixo de tanto fardo; nas mãos de seu Criador.
Lembro-me de que Deus mandou Moisés levantar as mãos e enquanto suas mãos estavam no alto o povo ganhava a guerra. Isto simboliza enquanto louvamos a Deus na luta estaremos triunfando. Mas, quando nos sentimos exaustos debaixo do fardo de louvar e baixamos devagar as mãos, devido estar sustentando o fardo por muito tempo. Não nos damos conta do fato que as mãos vão baixando sem que se queira, pois o fardo é pesado. Deus viu que o fardo era pesado demais e enviou dois companheiros para segurar as mãos de Moises, para que este não parasse de estar em atitude de adoração diante de Deus. O povo de Deus não alcança vitória com outra atitude, além de adoração e gratidão reconhecendo que Deus é a sua fonte.

Eu tenho certeza absoluta que Deus tem propósito a ser cumprido em tudo que estamos passando. Lembro-me de Jeremias na Bíblia, ele estava num posso e este poço não impedia ele a ficar fito com seus olhos no alvo que Deus havia lhe dado. Ele cumpria com sua missão e tanto fazia onde os súditos o colocavam, ou não. Ele proclamava a Palavra de Deus e ninguém o parava. Quando eu ainda era criança na fé eu não conhecia as verdades da Bíblia que hoje conheço. Tive que crescer na minha vida com Deus. Você também deve crescer e amadurecer.

Todo ser humano na fase de adolescência aprende tudo que ele sabe, e o que ele ainda não sabe. Os professores nas salas de aula muitas vezes no ano seguinte repetem o que já aprendemos no ano anterior. O aprendizado consta de ver e rever o que existe neste mundo. Ler e reler para aprender. Este é a fase da vida da conscientização, na vida espiritual quando começamos a amadurecer tomamos conhecimento do que é certo e do que é errado; segundo as Sagradas Escrituras.
Quando o ser humano foi formado, ele foi criado por “Deus é Amor. Portanto o ser humano era amor também. Ele andava e convivia com Amor e em Amor, pois andava com “Deus é Amor”. O andar do ser humano espelha com quem ele convive. Ao conviver consigo mesmo e com o próximo, ele se depara com o fato de que está longe da perfeição. Deus nos criou perfeito, mas isto foi perdido. Quando convivemos com nossa natureza decaída da graça de Deus, aprendemos a viver conforme o erro desta natureza muito rápido. O apóstolo nos ensina: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” 1 Co. 15:33. O apóstolo questiona: “E por que também nós nos expomos a perigos a toda hora”?
Será que apóstolo afirma que uma pessoa que está em Cristo e a qual está sempre em contato com amigos não cristãos se expõe ao perigo? O perigo consiste em fazer igual Eva fez, olhar aquela vida da pessoa e pensar com certeza é bom viver e fazer as coisas que este amigo faz; com isto tiramos o olhar do alvo que Deus tem para nós. Pedro quando estava andando por sobre as águas fez exatamente isto. Eu creio que quando perdemos o foco do alvo ao qual seguimos este é o perigo ao qual nos expomos que o apóstolo fala aqui. Eu creio que Pedro ao andar por sobre as águas ele desviou seu olhar de Jesus para o problema; e por isto ele começou a afundar. Um ser humano afunda em sua vida, quando ela não tem um chão seguro sobre o qual ele se apoia. Jesus segundo a Bíblia é o firme fundamento, se nos apoiamos nele jamais vamos nos afundar nos problemas de nossa vida.

Quero que você me acompanhe em seu pensamento numa analogia que veio ao meu coração enquanto meditava sobre esta passagem alguns dias atrás. Leia comigo: “E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco, e fossem adiante para o outro lado, enquanto despedia a multidão. E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar, à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só. E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário; Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, andando por cima do mar. E os discípulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo. Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais. E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas. E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me! E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste? E, quando subiram para o barco, acalmou o vento” Mt. 14:22-32.
O fato que eu quero analisar com você é o seguinte: Jesus havia dito para eles tomarem o barco e que fossem adiante dele para o outro lado. Os pescadores conheciam o mar, era um ambiente de trabalho deles, e no verso 24 diz: “E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário”; eles não tiveram medo. Veja bem era uma cena normal e natural da qual estavam acostumados; todos eles sabiam a segurança que um barco dava a eles em plena fúria de ondas. Os discípulos estavam no barco, mas não diz que eles estavam com medo no verso 24. Mais tarde quando Pedro estava no mar andando por sobre as águas, as ondas eram as mesmas que antes; porque de repente lhe deram medo? Jesus dá a réplica sobre isto. E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste? Jesus o chamou de homem de pouca fé e eu creio que o âmago da questão é o seguinte. A fé e a segurança que nós temos enquanto estamos numa situação que nos é familiar, ela se torna pouca para andar por fé em algo que é desconhecido para nós. Comparando isto com o ramo espiritual onde somos obrigados a confiar plenamente em Jesus. Torna-se necessário que tenhamos uma fé que projeta nossa confiança sobre o fato que Jesus está em controle e podemos andar por sobre este fato em nossa vida.


Pedro não se sentia seguro, porque ele nunca tinha andado sobre a água. Ele já tinha andado muitas vezes com o barco e sabia o que ele podia esperar estando no barco; se este tombasse. Agora Pedro era obrigado a andar por fé e não por vista. Pedro era obrigado a aprender a confiar que Jesus tinha a situação sob controle porque era exatamente isto que Pedro no inicio disse: Se, és tu me manda andar por sobre as águas. Pedro confiava que Jesus tinha o poder de fazê-lo andar nas águas também; como de fato era verdade. Mas, quando ele experimentou andar por sobre as águas pela fé, algo mudou por uma fração de minutos. Pedro olhou na carne para a circunstância que o rodeava. Enquanto estamos num terreno seguro, é fácil ter fé que estaremos bem andando pela fé.

Mas, quando Deus nos desafia de andar naquela etapa da fé, andando apenas pela fé e não por vista, vacilamos. Isto apenas prova que somos seres humanos. Pedro pediu para Jesus levar ele ao nível mais alto na caminhada com ele. Jesus na verdade queria ensinar isto a eles. Confiar quando estamos em segurança em verdade não é confiar, é ver o concreto diante de si. Uma coisa é crer que posso fazer algo, quando medito nisto e penso e observo, mas Pedro percebeu que ele necessitava algo mais, quando na prática ele andava com Jesus por sobre as águas, igual a Jesus. Pedro tinha obsevado Jesus fazer milagres, ele compreendeu que quando Jesus disse eu farei de vós pescadores de homens; Pedro sabia que Jesus queria treinar eles no ramo espiritual. Ele ousou de andar pela fé. Pedro ainda não sabia que ele jamais podia tirar os olhos de Jesus quando se anda pela fé. O aleluias, linda lição que todos nós podemos aprender com isto. É exatamente isto o que nos descreve o autor da carta de Hebreus. 11:1 “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem”.

Eu creio que isto era um excelente alvo a ser conquistado. Pedro não sabia que isto incluía algo que ele ainda não sabia. A fé dele ainda era pouca para tal aventura. Vemos mais tarde, após Pentecostes que Pedro aprendeu bem a lição dele. Confiar no poder de Deus e se submeter a autoridade espiritual de Deus sobre nós.
A parte mais linda desta passagem é o fato que assim que Jesus tomou Pedro pela mão; ele estava novamente seguro andando sob a mesma água que o fez afundar. Diz no verso 32: E, quando subiram para o barco, acalmou o vento. O vento apenas acalmou após eles terem entrado no barco. Jesus é o Senhor sobre o vento enquanto andamos na direção dele, quando afastamos o olhar de dele, e quando gritamos por socorro, como também quando voltamos com ele de volta a nossa caminhada normal. No caso de Pedro quando voltou ao barco com Jesus. Enquanto Pedro olhava para Jesus e andava pela fé no fato que ele cria que Jesus estava em controle, ele não afundou. Este princípio também rege a tua vida e a minha. Aleluias. As ondas que estavam fazendo Pedro afundar, e que estava fora do controle de Pedro, estas estavam debaixo do controle de Jesus. Tem coisas nesta vida que estão acima de nossas cabeças, ou seja, além daquilo que temos condições a controlar; mas tudo está sob controle de nosso Deus.
Quantas circunstâncias acontecem nas quais indagamos: “Deus se tu estás comigo, então me abençoe nessa caminhada”. Aí um tempo depois as ondas da vida se levantam e parece que vamos naufragar e gritamos em oração a Deus: "socorro Jesus". Deus atende e tira-nos do sufoco e ele nos põe de novo em situação tranquila, no barco da vida. A Palavra diz que quando Jesus entrou no barco com Pedro o vento cessou. Não sei tua experiência, mas na minha vida no passado enxergo muitas situações onde literalmente Jesus acalmou as ondas da minha vida e me trouxe de volta ao barco onde estava segura novamente. O vento da angustia, do medo, da preocupação e assim por diante cessaram após Jesus ter cuidado disto por mim. Em Gálatas 5:16 e 25 lemos: “Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne”. 25 “Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito”.
Creio que Jesus quis ensinar a todos nós uma lição ao permitir que Pedro andasse naquela água, senti como se o Espírito Santo me dissesse: “Quando o Ser Humano anda em Espírito, assim como ele vive no Espírito, ele está igual Pedro andando ao lado de Jesus por sobre as águas. Mas, quando começamos a olhar aos problemas da vida e tentamos concertar tudo do nosso jeito, ai tendemos a naufragar na vida. Nessa ora gritamos na oração socorro Jesus”.

Viver como cristão (ou viver em espírito) e decidir as coisas de nossa maneira é andar na carne, ao invés de andar no Espírito. Todos nós passamos por esta lição, e não apenas Pedro. Quero apenas ressaltar aqui, depois do episódio, Jesus pode levar Pedro tranquilo por sobre as águas ao barco. Agora, quanto a mim e você, será que ele consegue levar-nos tranquilo de volta ao barco para que o vento possa cessar? O apóstolo deixa bem claro que devemos não somente viver em Espírito, e sim também andar nele. Qual é a diferença de viver em espírito e andar nele, talvez você se questione. Viver em espírito é o fato quando temos Jesus em nossa vida como nosso Senhor e Salvador; oramos e buscamo-lo e seguimos o que cremos que devemos fazer. Uma coisa é crer que devo fazer, mas se na hora do agir razoamos em nossa mente como fazer, e agimos conforme cremos ser certo, isto é andar na carne apesar de viver em espírito.
 
 
Autora:  Antonina Penner  - Mestrado em Teologia. 
ISBN- 978-0-9881063-0-7  
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